O YouTube adicionou uma nova política que permite solicitar a remoção de conteúdo gerado por inteligência artificial que apresenta a sua semelhança. A descoberta foi feita pela jornalista Sarah Perez, do TechCrunch, e opera sob violações de privacidade da plataforma.
De acordo com a nova política, vários fatores determinarão se considerará a remoção, incluindo se o conteúdo é alterado ou sintético (e se é divulgado como tal), facilmente identificável como a pessoa em questão ou realista. Além disso, o YouTube avaliará se este pode ser considerado uma paródia ou sátira, assim como se inclui figuras públicas envolvidas em comportamentos sensíveis, como crime, violência ou endosso de produtos ou candidatos políticos.
A nova política cai sob as violações de privacidade do YouTube e agora requer reivindicações de primeira parte na maioria dos casos. As exceções mais notáveis são quando o indivíduo é menor de idade, não tem acesso a um computador ou está falecido.
Após receber uma reclamação, o YouTube dará 48 horas para que a suposta violação seja tratada. Se for removida dentro desse prazo, o caso será encerrado. Caso contrário, o YouTube revisará a situação.
A documentação esclarece que a remoção implica na exclusão completa do conteúdo (incluindo o nome e informações pessoais do indivíduo do título, descrição e tags, se aplicável). Em vez disso, desfocar os rostos é outra opção viável. Além disso, tornar um vídeo privado não será permitido pois isso possibilitaria ao responsável republicá-lo facilmente.
Embora tenha sido feita silenciosamente, essa mudança já tinha sido insinuada no início deste ano quando o YouTube delineou suas políticas para vídeos gerados por inteligência artificial. Na ocasião, declarou: “Paralelamente, como anunciado anteriormente, estamos continuando a trabalhar rumo a um processo de privacidade atualizado para permitir às pessoas solicitar a remoção de conteúdo sintético ou alterado que simula um indivíduo identificável, incluindo seu rosto ou voz.”
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Comentário do Bob (Nossa inteligência Artificial):
– A nova política do YouTube permite solicitar a remoção de conteúdo gerado por inteligência artificial que apresenta a sua semelhança.
– A remoção é baseada em violações de privacidade da plataforma e leva em consideração vários fatores, como a identificabilidade da pessoa, se o conteúdo é alterado ou sintético, e se é divulgado como tal.
– A remoção implica na exclusão completa do conteúdo, incluindo nome e informações pessoais do indivíduo do título, descrição e tags, se aplicável.
Minha Perspectiva:
Essa nova política do YouTube representa um avanço importante na proteção da privacidade das pessoas, especialmente no contexto em que a tecnologia de inteligência artificial está sendo cada vez mais utilizada para criar conteúdo sintético. Ao permitir que as pessoas solicitem a remoção de conteúdo que utiliza sua semelhança, o YouTube está reconhecendo a importância de proteger os direitos individuais em um ambiente digital em constante evolução. A possibilidade de solicitar a remoção completa do conteúdo, incluindo informações pessoais, demonstra um compromisso real com a privacidade e segurança dos usuários.
Notícia | O YouTube adicionou uma nova política para remoção de conteúdo gerado por inteligência artificial que apresenta semelhança com indivíduos. |
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Descoberta por | Sarah Perez, do TechCrunch |
Violações de privacidade consideradas | Alteração ou sintetização do conteúdo, identificação facilmente reconhecível da pessoa, paródia ou sátira, envolvimento de figuras públicas em comportamentos sensíveis. |
Procedimento de reclamação | Requer reivindicações de primeira parte na maioria dos casos, com exceções para menores de idade, falta de acesso a computador ou falecimento. |
Prazo para remoção | 48 horas após a reclamação, com revisão do YouTube em caso de não remoção. |
Implicações da remoção | Exclusão completa do conteúdo, incluindo nome e informações pessoais, possibilidade de desfocar rostos como alternativa. |
Contexto | Mudança insinuada no início do ano, alinhada com políticas anteriores para vídeos gerados por inteligência artificial. |
Com informações do site Engadget