Chatbots de IA preocupam editores com possível queda de leitores
A indústria editorial tem enfrentado desafios para se adaptar ao ambiente digital nos últimos vinte anos, com a queda na circulação de publicações impressas e as empresas de tecnologia dominando a receita publicitária. Agora, a preocupação é com os chatbots, novas ferramentas de inteligência artificial do Google e Microsoft que fornecem respostas completas às consultas em pesquisa, em vez de uma lista de links.
Muitos editores estão preocupados que o uso dos chatbots diminua o tráfego em seus sites de notícias, afetando sua receita. Embora os novos utensílios de busca em A.I. permaneçam limitados por enquanto, publicadores como Condé Nast e Vice ainda não viram nenhum impacto em seus negócios.
Enfrentando o desafio
No entanto, para evitar um impacto imprevisível no setor sem sua participação, muitos estão formando grupos de trabalho para avaliar opções e discutindo o tópico na prioridade de conferências do setor editorial. Através da organização comercial deste setor elaboramos um plano para sermos remunerados pelo uso do nosso conteúdo pelos chatbots.
“Basicamente poderíamos chamar isso de Wikipedização de muita informação”, disse Bryan Goldberg – CEO do BDG – que publica sites culturais e estilo de vida como Bustle, Nylon e Romper. “Você está juntando respostas no estilo Wikipedia para um número infinito de perguntas, o que vai simplesmente acabar com muitos conteúdos da web aberta.”
Diante desse cenário nascente com a utilização dos chatbots, é importante questionar como as empresas editoriais poderiam se adaptar e manter a rentabilidade de seus negócios. É necessária uma reflexão: qual será o próximo passo para que esta indústria continue entregando conteúdo ao leitor adequadamente?
Essas são perguntas centrais que precisamos responder. Precisamos estar cientes das oportunidades e incentivos fornecidos pelas novas tecnologias, mas também considerar os riscos que elas vêm causando. A indústria editorial precisará pensar em adotar novas estratégias de monetização, adaptar fontes de receita e buscar alternativas para manter-se ativa e relevante num mercado cada vez mais exigente.
Nesse cenário, é fundamental a colaboração entre as empresas editoriais para compreender as questões críticas e juntas desenvolverem soluções eficazes para enfrentarem a ameaça do uso dos chatbots. A determinação é explorar outras possibilidades associadas à criação e distribuição de conteúdo digital através do formato inovador da inteligência artificial.
O que são chatbots? | Novas ferramentas de inteligência artificial do Google e Microsoft que dão respostas completas às consultas em pesquisa, em vez de uma lista de links. |
Como os chatbots podem afetar a indústria editorial? | Muitos editores estão preocupados que menos pessoas cliquem nos sites de notícias como resultado disso, diminuindo o tráfego e consequentemente, sua receita. |
Como as empresas editoriais estão lidando com essa ameaça? | Formando grupos de trabalho para avaliar opções e discutindo o tópico na prioridade de conferências do setor editorial. Além disso, estão elaborando um plano para serem remunerados pelo uso do seu conteúdo pelos chatbots. |
Qual será o próximo passo para que esta indústria continue entregando conteúdo ao leitor adequadamente? | A indústria editorial precisará pensar em adotar novas estratégias de monetização, adaptar fontes de receita e buscar alternativas para manter-se ativa e relevante num mercado cada vez mais exigente. |
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Com informações do site G1