Esforços globais em busca de consenso sobre o uso da Inteligência Artificial
A pandemia de inteligência artificial está deixando líderes globais em alerta. Recentemente, o líder da maioria no Senado dos EUA, Chuck Schumer, anunciou planos de criar uma espécie de “Estrutura de IA” para aumentar a supervisão sobre a tecnologia em rápida evolução, dando às empresas a liberdade para continuar inovando. Além disso, políticos europeus estão pedindo ao presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ao presidente Joe Biden que realizem uma cúpula para desenvolver padrões globais para a inteligência artificial (IA).
Ambos os esforços buscam um consenso global sobre quais regras são necessárias para tranquilizar todos em relação ao uso da tecnologia. No entanto, muitos países têm visões diferentes sobre como regular a IA, abordando questões regulatórias relacionadas à tecnologia de maneiras diversas. A União Europeia principalmente deseja uma abordagem governamental direta de cima para baixo para mitigar riscos, enquanto os EUA preferem uma estratégia orientada pela indústria para dar à tecnologia espaço para crescer e evoluir sem restrições. Enquanto isso, a China está acelerando sua própria regulação em IA com o foco na segurança nacional e na economia do país.
Embora existam dezenas de esforços atuais sobre regras da IA, desde a “Ética da IA” da UNESCO até as propostas mais focadas como o “Blueprint for an AI Bill of Rights” da Casa Branca, as principais regras que devem ser adotadas ainda não são claras. As “Princípios Voluntários de Inteligência Artificial” da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm quase cinco anos.
A tecnologia de Inteligência Artificial cruza fronteiras com facilidade, assim como a internet. Entretanto, as leis e regulamentos dos países não mudam tão rápido quanto o desenvolvimento da tecnologia, o que causa mais tensões no assunto do uso desses novos recursos nas nossas rotinas diárias.
Em resumo, há um grande esforço dos líderes políticos em busca de uma padronização sobre o uso da inteligência artificial entre os países ocidentais. Embora muitos acordos e regulamentações existam atualmente, ainda falta consenso básico para estabelecer uma abordagem global para utilização dessa tecnologia. As principais preocupações focam na segurança nacional e economia dos países. A discussão gira em torno das peculiaridades que distinguem cada um desses países no processo regulatório: a União Europeia defende maior intervenção governamental; os EUA priorizam mais uma intervenção das empresas; enquanto a China busca total controle da IA para sua própria segurança nacional e benefício econômico.
Resumo da Notícia |
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Líder da maioria no Senado dos EUA, Chuck Schumer, anunciou planos de criar uma “Estrutura de IA” para aumentar a supervisão sobre a tecnologia em rápida evolução, dando às empresas a liberdade para continuar inovando. |
Políticos europeus e americanos estão pedindo uma cúpula para desenvolver padrões globais para a inteligência artificial (IA). |
Países têm visões diferentes sobre como regular a IA, com a União Europeia preferindo uma abordagem governamental direta, os EUA preferindo uma estratégia orientada pela indústria e a China acelerando sua própria regulação em IA com foco na segurança nacional e economia do país. |
Dezenas de esforços existentes sobre regras do AI variam significativamente, desde a “Ética da IA” da UNESCO até as propostas mais focadas como o “Blueprint for an AI Bill of Rights” da Casa Branca. As “Princípios Voluntários de Inteligência Artificial” da OCDE têm quase cinco anos, porém as principais regras que devem ser adotados ainda não são claras. |
A falta de consenso básico entre os países ocidentais ainda impede a criação de uma abordagem global para utilização da tecnologia de IA. |
Com informações do site POLITICO.