Israel lidera com integração antecipada da inteligência artificial no campo de batalha: ‘O futuro dos sistemas de defesa’
A Israel está trabalhando para integrar a inteligência artificial (IA) em suas operações de campo de batalha, buscando liderar o caminho no tratamento do maior game changer da tecnologia. O futuro dos sistemas de defesa e militares dependerá fortemente da inteligência artificial.
Segundo o ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett, em entrevista exclusiva à Fox News Digital, o país busca usar a análise intensa de dados em inteligência e o uso de drones e outros tipos de robôs automáticos e autônomos para atingir seus objetivos. Durante seu mandato como primeiro-ministro, Bennett desenvolveu uma estratégia de IA, enfatizando que qualquer país que busque ser forte deve fazer o mesmo agora.
As Forças de Defesa de Israel anunciaram em fevereiro deste ano que começaram a utilizar a IA em suas operações, o que resultou na produção de 200 novos alvos durante uma operação de 10 dias em 2021, visando pelo menos dois comandantes do Hamas.
Embora a IA tenha claramente o potencial de ser incrivelmente útil para a humanidade, Bennett afirmou que ela pode ser muito perigosa se mal utilizada. É necessária uma estrutura ética organizada, uma estrutura legal e relacionada à sociedade para garantir que a IA seja usada para beneficiar as pessoas e não prejudicá-las.
Preocupações e pontos de vista
Bennett enfatizou que os humanos devem usar a IA para aumentar suas capacidades e não substituí-las. Embora haja medos de que a substituição de empregos por robôs possa ocorrer, Bennett acredita que novos empregos surgirão para preencher as vagas. O uso adequado da IA é aumentar as capacidades das pessoas, e os humanos precisam aproveitar a inteligência artificial.
A discussão aberta sobre o uso de IA pelo IDF levantou preocupações de dois pesquisadores do Instituto de Política Israelense Tachlhit, Tal Mimran e Lior Weinstein. A dupla rotulou a corrida para abraçar a IA como prematura, alertando que o uso da IA exigia mais prudência ao implantar as ferramentas.
Mimran afirmou que a clareza é crucial, já que não podemos confiar na decisão da IA quando estão em jogo vidas humanas, caso não possamos entender completamente por que eles alcançaram uma certa conclusão.
Enquanto isso, o General Uri Engelhard, ex-chefe da Administração de Tecnologia na Polícia Israelense, disse que a IA existe em diferentes configurações desde os anos 1950. Engelhard enfatizou que independentemente de Israel usar ou não a IA, outras nações procurarão usá-la. A segurança pública da IA pode ajudar a evitar ataques terroristas e melhorar as capacidades de combate das forças militares.
Engelhard apoia o ponto de vista de que a IA deve complementar a tomada de decisões e nunca substituir completamente um ser humano. As operações combinadas com data science ajudam na tomada consciente de atitudes por parte dos operantes ferroviários ou militares em situações diferentes. A maneira certa de usar a IA é aumentar as capacidades das pessoas, não para substituí-las completamente.
Notícia: | Israel está integrando a inteligência artificial (IA) em suas operações militares, incluindo análise de dados, drones e robôs autônomos. |
---|---|
Importância: | A IA é considerada o futuro dos sistemas de defesa e militares, e países que buscam ser fortes devem desenvolver uma estratégia de IA. |
Preocupações: | O uso da IA exige prudência e uma estrutura ética e legal para garantir que seja usada para beneficiar as pessoas e não prejudicá-las. Além disso, a substituição de empregos por robôs é uma preocupação, mas acredita-se que novos empregos surgirão. |
Com informações do site Fox News.