Sindicato dos escritores de Hollywood busca regulamentar o uso da Inteligência Artificial na indústria do cinema e televisão
O Sindicato dos Escritores de Hollywood está em negociações contratuais com os estúdios de cinema e televisão para regulamentar o uso de Inteligência Artificial (IA) na produção de conteúdo. A organização incluiu em sua lista de objetivos uma seção intitulada “Padrões Profissionais e Proteção na Empregabilidade dos Escritores”, que visa garantir um controle mais rigoroso no uso de tecnologias similares à IA.
Embora a produção gerada por IA possa facilitar o trabalho dos roteiristas, muitos profissionais veem a substituição total do trabalho humano por máquinas como a perda da arte e do emprego. A qualidade do trabalho humano seria irreparavelmente perdida, resultando em histórias uniformes e previsíveis. A IA pode gerar muitas ideias novas, mas não pode captar a emoção que somente um escritor humano pode transmitir.
Mike Schur, criador de “The Good Place” e co-criador de “Parks and Recreation”, acredita que em 2026 as companhias simplesmente dirão que não precisam mais dos roteiristas. É crucial assegurar que as máquinas não substituam o papel humano em tais produções criativas.
Os roteiristas esperam uma posição razoável do sindicato na negociação para garantir sua posição nesta indústria altamente competitiva. Embora haja benefícios imediatos com o uso crescente de IA na indústria do cinema e televisão, é importante encontrar uma maneira equilibrada em que a IA possa ajudar sem prejudicar os escritores humanos em atividade.
Notícia | Sindicato de escritores de Hollywood busca regulamentar o uso de Inteligência Artificial na indústria do cinema e televisão |
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Objetivo | Garantir um controle mais rigoroso no uso de tecnologias similares para proteger a posição dos roteiristas na indústria |
Preocupações dos escritores | Substituição total do trabalho humano por máquinas pode representar a morte da arte e perda de emprego |
Benefícios | Uso crescente de IA pode trazer benefícios imediatos, mas é crucial assegurar que as máquinas não substituam o papel humano em produções criativas |
Com informações do site The New York Times.