Greve da Writers Guild of America protesta contra uso de IA na indústria do entretenimento. A proposta da Writers Guild é que o produto final gerado pela IA não deva ser considerado trabalho dos escritores, mas sim uma contribuição técnica para a produção. A Aliança de Produtores de Cinema e Televisão se recusou a aceitar essa proposta. O escritor Adam Conover alerta que as empresas podem estar usando tecnologias como o ChatGPT como uma desculpa para desvalorizar o trabalho humano no setor.
Embora a tecnologia baseada em texto gerado pela IA seja incapaz atualmente de gerar scripts usáveis, os escritores temem que ela se desenvolva ao ponto de tornar mais fácil para as empresas exigirem ainda mais trabalho dos escritores em um período cada vez menor. Conover destaca partes do trabalho do escritor tão vitais quanto criar roteiros. Ele também aponta que trabalhar na indústria cinematográfica é uma tarefa humana, que envolve trabalhar com outras pessoas, algo impossível para um algoritmo substituir.
O roteirista veterano Yedoye Travis acredita que a inteligência artificial irá encurtar o tempo de produção, mas alerta que a principal preocupação deve ser se o uso da IA será exclusivamente para obter mais trabalho de escritores qualificados em um período de tempo menor ou se ajudará os escritores e roteiristas a experimentar novas ideias.
A discussão leva à uma questão chave: regulamentação. O direito autoral para materiais escritos sem intervenção humana é obscuro, o que significa um processo criativo conduzido pela IA pode levar a disputas legais sobre quem possui os direitos autorais.
A indústria cinematográfica enfrentará um dilema ético em relação ao uso da inteligência artificial na criação de roteiros. Embora a IA possa encurtar o tempo de produção, ela não pode substituir os escritores humanos. A indústria deve encontrar um equilíbrio entre a tecnologia e o trabalho humano para garantir que os escritores sejam valorizados e respeitados.
Notícia | A Writers Guild of America está em greve por melhores condições de trabalho e royalties mais justos para streaming, enquanto a indústria do entretenimento debate o uso de Inteligência Artificial (IA) nas salas de roteiristas. |
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Proposta da Writers Guild | O produto final gerado pela IA não deve ser considerado trabalho dos escritores, mas sim uma contribuição técnica para a produção. |
Recusa da Aliança de Produtores de Cinema e Televisão | Sugeriram um encontro anual sobre avanços no campo tecnológico. |
Preocupações dos escritores | Temem que a IA torne mais fácil para as empresas exigirem ainda mais trabalho dos escritores em um período cada vez menor. |
Opinião de Adam Conover | Partes do trabalho do escritor são tão vitais quanto criar roteiros e nenhum algoritmo pode substituir a tarefa humana de trabalhar com outras pessoas. |
Opinião de Yedoye Travis | Acredita que a IA irá encurtar o tempo de produção, mas a principal preocupação deve ser se o uso da IA será exclusivamente para obter mais trabalho de escritores qualificados em um período de tempo menor ou se ajudará os escritores e roteiro a experimentar novas ideias. |
Regulamentação | O direito autoral para materiais escritos sem intervenção humana é obscuro, o que significa um processo criativo conduzido pela IA pode levar a disputas legais sobre quem possui os direitos autorais. |
Com informações do site TechCrunch.