Atom bombs or airplanes? Microsoft president Brad Smith knows which metaphor for A.I. he prefers
Bem-vindo à edição especial de junho do “Olhar da Fortune sobre a IA”
Neste mês, temos o prazer de apresentar um relatório detalhado sobre o debate atual em torno da regulamentação da Inteligência Artificial (IA). O chefe de políticas da Microsoft, Brad Smith, recentemente participou de uma conferência em Bruxelas, na Europa, onde discutiu como as posições da empresa em relação à regulamentação da IA se alinham com o projeto de lei europeu atualmente em negociação.
A Microsoft está defendendo um conjunto de políticas para regular a IA. Algumas das propostas incluem freios de segurança para uso em infraestruturas críticas e requisitos de licenciamento para desenvolvedores de modelos fundamentais altamente capazes. Embora essas propostas não estejam presentes no projeto de lei europeu, Smith argumentou que implementá-las seria fundamental para cumprir tanto o espírito quanto as obrigações do projeto.
O que chamou a atenção durante a discussão com os repórteres foi a variedade de analogias utilizadas por Smith. Ele comparou a regulamentação internacional da IA à aviação civil, destacando a importância de um órgão regulador global semelhante à Organização Internacional de Aviação Civil. Essa organização promoveu padrões internacionais de segurança e testes que se assemelham ao que se busca para os modelos fundamentais.
Uma das vantagens dessa analogia é que ela evoca uma imagem mais benigna e menos perigosa do que outras opções propostas por especialistas. Comparar a IA poderosa à aviação comercial é muito mais tranquilizador do que associá-la à energia nuclear, por exemplo. Essa última analogia traz à mente imagens de explosões e destruição em massa.
No entanto, críticos apontam que as propostas da Microsoft podem criar uma espécie de “captura regulatória”, onde grandes empresas de tecnologia definem as regras de forma a favorecer seus próprios interesses. Smith respondeu comparando a exigência do licenciamento para construir modelos fundamentais ao processo de obtenção de uma licença para dirigir um carro. Ele argumentou que essa exigência não exclui desenvolvedores independentes do jogo.
Quanto à conformidade dos modelos fundamentais com leis de privacidade de dados, como o GDPR na União Europeia, Smith utilizou mais uma vez a analogia automobilística. Ele comparou os modelos fundamentais ao motor de um carro, enfatizando que ter um motor seguro é apenas parte do caminho para garantir a segurança geral do veículo. Isso significa que questões relacionadas ao GDPR se aplicam tanto ao modelo quanto à aplicação da IA.
Embora essa resposta possa deixar algumas pessoas confusas sobre a conformidade dos modelos fundamentais com o GDPR, ficou claro que a Microsoft está buscando enquadrar a regulamentação da IA em termos de tecnologias familiares e amplamente aceitas.
Conclusivamente, Brad Smith ofereceu perspectivas valiosas sobre o debate em torno da regulamentação da IA. O uso cuidadoso das analogias destaca a importância das políticas da Microsoft, ao mesmo tempo em que busca tranquilizar as preocupações sobre o impacto das regulamentações nos desenvolvedores independentes e na privacidade dos dados. A análise dessas questões é essencial para promover o uso responsável e seguro da IA em benefício de todos.
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Bem-vindo à edição especial de junho do “Olhar da Fortune sobre a IA”. Neste mês, temos o prazer de apresentar um relatório detalhado sobre o debate atual em torno da regulamentação da Inteligência Artificial (IA). O chefe de políticas da Microsoft, Brad Smith, recentemente participou de uma conferência em Bruxelas, na Europa, onde discutiu como as posições da empresa em relação à regulamentação da IA se alinham com o projeto de lei europeu atualmente em negociação. |
A Microsoft está defendendo um conjunto de políticas para regular a IA. Algumas das propostas incluem freios de segurança para uso em infraestruturas críticas e requisitos de licenciamento para desenvolvedores de modelos fundamentais altamente capazes. Embora essas propostas não estejam presentes no projeto de lei europeu, Smith argumentou que implementá-las seria fundamental para cumprir tanto o espírito quanto as obrigações do projeto. |
O chefe de políticas da Microsoft comparou a regulamentação internacional da IA à aviação civil, destacando a importância de um órgão regulador global semelhante à Organização Internacional de Aviação Civil. Essa organização promoveu padrões internacionais de segurança e testes que se assemelham ao que se busca para os modelos fundamentais. |
Críticos apontam que as propostas da Microsoft podem criar uma espécie de “captura regulatória”, onde grandes empresas de tecnologia definem as regras de forma a favorecer seus próprios interesses. Smith respondeu comparando a exigência do licenciamento para construir modelos fundamentais ao processo de obtenção de uma licença para dirigir um carro. |
Quanto à conformidade dos modelos fundamentais com leis de privacidade de dados, como o GDPR na União Europeia, Smith utilizou mais uma vez a analogia automobilística. Ele comparou os modelos fundamentais ao motor de um carro, enfatizando que ter um motor seguro é apenas parte do caminho para garantir a segurança geral do veículo. |
Conclusivamente, Brad Smith ofereceu perspectivas valiosas sobre o debate em torno da regulamentação da IA. O uso cuidadoso das analogias destaca a importância das políticas da Microsoft, ao mesmo tempo em que busca tranquilizar as preocupações sobre o impacto das regulamentações nos desenvolvedores independentes e na privacidade dos dados. A análise dessas questões é essencial para promover o uso responsável e seguro da IA em benefício de todos. |
Com informações do site Fortune.