ChatGPT revoluciona pesquisa acadêmica, afirma pesquisador
O postdoctoral researcher da Universidade do Sul da Dinamarca, Mushtaq Bilal, recentemente twittou que a ChatGPT revolucionará o futuro da pesquisa acadêmica. Segundo ele, muitos acadêmicos não sabem como usar essa tecnologia de maneira inteligente. Academia e Inteligência Artificial (IA) estão cada vez mais interligadas, e enquanto a IA continua a avançar, é provável que os acadêmicos continuem a explorar seu potencial ou expressar preocupações sobre seus riscos.
Há dois campos distintos no meio acadêmico: os primeiros são os defensores precoces da IA; os segundos são aqueles professores e acadêmicos que acham que a IA corrompe a integridade acadêmica. Bilal se posiciona firmemente no primeiro grupo e defende que, se usada com cuidado, as linguagens baseadas em IA podem ajudar a democratizar a educação e até mesmo promover o conhecimento.
Bilal demonstrou em um fio do Twitter como conseguiu fazer com que ChatGPT produzisse um “ótimo esboço” para um artigo de periódico usando questionamentos incrementais. Ele explica o processo incremental para criação de estruturas adequadas à academia e sugere que dominar este método é fundamental para produzir resultados realmente proveitosos.
ChatGPT e outros modelos de IA podem ajudar a tornar a educação mais democrática, uma vez que permitem conversas inteligentes e auxiliam na formulação de pesquisas científicas complexas, afirma Bilal. A plataforma Consensus e o Research Rabbit são exemplos de recursos que utilizam técnicas semelhantes à do ChatGPT.
A promessa do uso da IA para melhorias no campo da pesquisa e educação é grande. Bill Gates já afirmou que esta tecnologia será fundamental como a invenção do microprocessador, dos computadores pessoais, da internet e dos telefones celulares. Embora tenha havido algumas preocupações com relação à integridade das informações produzidas pela IA, programas como Scite são projetados para oferecer citações reais a trabalhos publicados em vez de mentiras propositalmente fabricadas.
Os avanços no uso da inteligência artificial continuarão a moldar o futuro da educação e pesquisa acadêmica. Conforme o domínio dessas ferramentas tecnológicas se expande, outras plataformas tão inovadoras quanto essas poderão surgir para complementar suas funções.
Notícia: | O postdoctoral researcher da Universidade do Sul da Dinamarca, Mushtaq Bilal, recentemente twittou que a ChatGPT revolucionará o futuro da pesquisa acadêmica. |
---|---|
Defensores da IA: | Mushtaq Bilal se posiciona firmemente no grupo de defensores precoces da IA e defende que, se usada com cuidado, as linguagens baseadas em IA podem ajudar a democratizar a educação e até mesmo promover o conhecimento. |
Limitações: | Embora algumas pessoas tenham apontado para limitações nos modelos de linguagem como o ChatGPT, Bilal diz que entender essas limitações pode permitir uma utilização eficaz desses recursos. |
Exemplo prático: | Bilal demonstrou em um fio do Twitter como conseguiu fazer com que ChatGPT produzisse um “ótimo esboço” para um artigo de periódico usando questionamentos incrementais. |
Plataformas úteis: | ChatGPT e outros modelos de IA podem ajudar a tornar a educação mais democrática. A plataforma Consensus usa uma técnica semelhante à do ChatGPT para fornecer respostas às questões na forma de consenso da comunidade acadêmica. Outro recurso útil é o Research Rabbit, que se assemelha ao Spotify de artigos acadêmicos. |
Futuro da educação e pesquisa: | Os avanços no uso da inteligência artificial continuarão a moldar o futuro da educação e pesquisa acadêmica. Conforme o domínio dessas ferramentas tecnológicas se expande, outras plataformas tão inovadoras quanto essas poderão surgir para complementar suas funções. |
Com informações do site Euronews.