Presidente dos EUA convoca líderes empresariais para discutir regulamentação da Inteligência Artificial
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está tomando medidas para melhorar a expertise e o papel do governo em relação à Inteligência Artificial (IA). Recentemente, ele convocou as principais arquitetas da IA generativa para uma reunião na Casa Branca com o objetivo de discutir os limites da tecnologia e pressionar empresas como Google e Microsoft a garantir a segurança de seus produtos antes de lançá-los ao público.
A necessidade desse debate se dá pelo fato de que líderes empresariais e especialistas em tecnologia afirmam que é urgente criar legislações específicas para essa área. Pesquisas indicam que os EUA praticamente não têm regulamentações específicas sobre IA. Em contrapartida, a União Europeia já está regulamentando a IA por meio de um amplo projeto chamado AI Act.
A reunião ocorreu na sala Roosevelt Room com a participação da vice-presidente Kamala Harris e os CEOs das quatro principais empresas de IA: Sam Altman da OpenAI, Dario Amodei da Anthropic, Satya Nadella da Microsoft e Sundar Pichai do Alphabet. Arati Prabhakar, diretora do Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, organizou o evento e explicou que o objetivo era ter uma discussão franca sobre os riscos presentes no desenvolvimento atual e próximo da IA, além das medidas necessárias para mitigá-los.
Biden já havia cobrado anteriormente das grandes empresas de tecnologia que atentem para a segurança dos produtos antes de lançá-los no mercado. O governo americano chegou a propor uma Carta de Direitos da IA no ano passado para construir proteções nos sistemas desde o início. O Chefe de Gabinete da Casa Branca, Jeff Zients, intensificou tais esforços quando assumiu o cargo em fevereiro, juntamente com outras autoridades importantes como Bruce Reed (Vice-Chefe de Gabinete), Jake Sullivan (Conselheiro de Segurança Nacional) e Susan Rice (Assessora Política Doméstica).
Por mais que as grandes empresas tenham políticas internas para garantir uma IA Responsável, a última onda dessas tecnologias é difícil de ser gerenciada. Isso porque até mesmo os próprios criadores não conseguem explicar exatamente porque ela gera determinada saída. A regulamentação se torna essencial nesse sentido.
O objetivo final é garantir que os americanos possam se beneficiar dos avanços da IA ao mesmo tempo em que são protegidos de seus potenciais males. As autoridades americanas estão trabalhando arduamente para monitorar as ameaças das novas tecnologias e garantir que elas beneficiem o público ao invés de prejudicá-lo.
Notícia | O presidente dos EUA, Joe Biden, convocou as principais arquitetas da IA generativa para discutir os limites da tecnologia e pressionar empresas como Google e Microsoft a garantir a segurança de seus produtos antes de lançá-los ao público. |
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Objetivo | Discutir os riscos presentes no desenvolvimento atual e próximo da IA, além das medidas necessárias para mitigá-los, garantindo que os americanos possam se beneficiar dos avanços da IA ao mesmo tempo em que são protegidos de seus potenciais males. |
Participantes | Vice-presidente Kamala Harris e CEOs das quatro principais empresas de IA: Sam Altman da OpenAI, Dario Amodei da Anthropic, Satya Nadella da Microsoft e Sundar Pichai do Alphabet. |
Legislação | Pesquisas indicam que os EUA praticamente não têm regulamentações específicas sobre IA, enquanto a União Europeia já está regulamentando a IA por meio de um amplo projeto chamado AI Act. |
Esforços do governo | O governo americano está monitorando as ameaças das novas tecnologias e garantindo que elas beneficiem o público ao invés de prejudicá-lo. O Chefe de Gabinete da Casa Branca, Jeff Zients, intensificou tais esforços quando assumiu o cargo em fevereiro. |
Com informações do site Axios