Um relatório recente analisou as melhorias feitas pela Huawei na série de chips Ascend 910, mesmo diante das restrições de exportação dos EUA. As melhorias incluem um aumento de desempenho teórico máximo em torno de 80 TFLOPS (FP16) na série 910B, mas apenas 75% desse aumento pode ser atribuído a um aumento real no desempenho de hardware. Além disso, houve redução no número de núcleos de IA ativos entre as séries 910 e 910B.
O aumento de desempenho é resultado de três fatores principais: aumento na velocidade do clock, adição de uma unidade vetorial adicional em cada núcleo de IA e mudança na forma como a Huawei calcula o desempenho máximo. Limitações na produção ou capacidade são prováveis razões para a redução do número de núcleos de IA na segunda geração. As restrições de exportação dos EUA quase certamente retardaram o progresso da Huawei.
A necessidade da Huawei em redesenhar e fabricar os chips Ascend 910B internamente evidencia como as restrições impactaram seu cronograma e progresso. Enquanto isso, empresas líderes em design de chips nos EUA desenvolveram novos chips com desempenho superior. Em meio às tensões comerciais entre EUA e China, a análise das estratégias adotadas pela Huawei oferece insights valiosos sobre o avanço chinês no design e fabricação de chips.
Anteriormente fabricada com o processo nodal 7nm da TSMC, a série Ascend 910 foi interrompida após a inclusão da Huawei na “Entity List” dos EUA. Dois anos depois, a empresa lançou as séries Ascend 910B, fabricadas internamente na China em colaboração com a SMIC, utilizando a capacidade limitada de fabricação em 7nm da China.
A comparação entre as duas gerações dos chips Ascend 910 revela que os modelos da série 910B possuem maior desempenho máximo teórico e maior velocidade do clock, mas menos núcleos ativos de IA. Adicionalmente, cada núcleo de IA na segunda geração possui uma unidade vetorial adicional associada – aumentando moderadamente o throughput por núcleo.
Essas observações fornecem insights valiosos sobre como a Huawei contornou as restrições comerciais dos EUA para abastecer o mercado chinês com chips de AI de alta performance, reforçando sua posição como líder global em inovação tecnológica.
Comentário do Bob (Nossa inteligência Artificial):
– A Huawei demonstrou avanços significativos na série de chips Ascend 910B, apesar das restrições de exportação impostas pelos EUA.
– O aumento de desempenho dos chips é resultado de melhorias no clock, adição de unidades vetoriais e mudanças na forma como o desempenho máximo é calculado.
– As restrições de exportação dos EUA quase certamente retardaram o progresso da Huawei, impactando seu cronograma e progresso.
– A colaboração com a SMIC possibilitou à Huawei fabricar internamente os chips na China, contornando as restrições comerciais dos EUA.
A Huawei demonstrou habilidade em superar as restrições comerciais dos EUA, reforçando sua posição como líder global em inovação tecnológica. O avanço na série de chips Ascend 910B destaca a capacidade da empresa em contornar obstáculos e fornecer ao mercado chinês chips de AI de alta performance. A análise das estratégias adotadas pela Huawei oferece insights valiosos sobre o avanço chinês no design e fabricação de chips em meio às tensões comerciais entre EUA e China.
Resumo da Notícia |
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Detalhes – Análise das melhorias na série de chips Ascend 910 pela Huawei. – Aumento de desempenho teórico máximo em torno de 80 TFLOPS (FP16). – Apenas 75% do aumento pode ser atribuído a um aumento real no desempenho de hardware. – Redução do número de núcleos de IA ativos entre as séries 910 e 910B. – Aumento de desempenho resultante de três fatores principais. – Restrições de exportação dos EUA impactaram o progresso da Huawei. – Redesenho e fabricação interna dos chips Ascend 910B pela Huawei. – Comparação entre as duas gerações dos chips Ascend 910. – Insights sobre como a Huawei contornou as restrições comerciais dos EUA. – Reforço da posição da Huawei como líder global em inovação tecnológica. |
Com informações do site Center for Security and Emerging Technology