Um grupo de especialistas em inteligência artificial pediu mais regulamentações para a tecnologia na futura Lei de Inteligência Artificial da União Europeia. Em um resumo divulgado na quinta-feira, mais de 50 especialistas e instituições, incluindo a Fundação Mozilla e Timnit Gebru, afirmam que a regulamentação deve incluir a Inteligência Artificial de Propósito Geral (GPAI), em vez de limitar as regulamentações a uma definição mais restrita.
Mesmo as ferramentas de propósito geral podem ser usadas em diferentes configurações que as tornem de alto risco. O grupo cita ferramentas generativas de inteligência artificial, como o ChatGPT, que cresceram em popularidade nos últimos meses. Portanto, a regulamentação deve ser considerada em torno de como a IA é desenvolvida, incluindo como os dados foram coletados e quem esteve envolvido na coleta e treinamento da tecnologia.
O GPAI deve ser regulamentado em todo o ciclo do produto e não apenas na camada de aplicação adicionada. Os legisladores europeus devem garantir a futura viabilidade da legislação, evitando restringir as regras a determinados tipos de produtos, como chatbots. Os desenvolvedores não devem poder evitar a responsabilidade colando um aviso legal padrão.
Sarah Myers West, diretora executiva do AI Now Institute, liderou o resumo de políticas e disse que é importante que o AI Act lide bem com a categoria de IA que não se destina a um propósito específico, já que pode se tornar um modelo seguido por outros países e organizações. O AI Act está prestes a se tornar a primeira regulamentação geral para inteligência artificial na UE.
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Um grupo de especialistas em inteligência artificial pediu regulamentações mais amplas para o Artificial Intelligence Act da União Europeia. |
Mais de 50 especialistas e signatários institucionais, incluindo a Fundação Mozilla e Timnit Gebru, advogam pela inclusão da Inteligência Artificial de Propósito Geral (GPAI) nas regulamentações. |
A regulamentação deve considerar como a IA é desenvolvida e ser aplicada em todo o ciclo do produto. |
O grupo sugere que a legislação não seja restrita a determinados tipos de produtos, como chatbots, e alerta para a responsabilidade dos desenvolvedores. |
O AI Act da UE pode se tornar o modelo seguido por outros países e organizações. |
Com informações do site CNBC.