O diretor do Centro de Ética e Política da Universidade de Carnegie Mellon, Alex John London, levantou questionamentos importantes durante um evento sobre Inteligência Artificial (IA) e medicina na Universidade de Seattle. Em meio às expectativas em torno da capacidade da IA para solucionar problemas antes considerados intratáveis, London desempenha o papel crítico de trazer uma visão ética e realista para o avanço tecnológico na área da saúde.
Alex John London, filósofo e ético, ressaltou a dificuldade de construir sistemas que tornem os serviços de saúde mais seguros, eficazes, eficientes e equitativos com as atuais tecnologias e dados disponíveis. Ele destacou os desafios enfrentados ao desenvolver ferramentas de IA para problemas médicos específicos, apontando falhas em projetos ambiciosos que não consideraram adequadamente os dados necessários.
London mencionou um projeto da IBM que buscava fornecer orientação diagnóstica no tratamento do câncer, mas foi mal sucedido devido à falta de dados adequados para treinar o modelo de IA. Além disso, enfatizou que os modelos baseados em IA são melhores em prever padrões com base no passado, mas isso não deve ser o objetivo principal dos cuidados médicos.
O palestrante ressaltou a importância da validação cuidadosa das ferramentas de IA antes da implementação, citando um exemplo em que um algoritmo lançado pela empresa Epic falhou ao tentar prever casos potencialmente fatais de sepse. London destacou a necessidade de mudanças estruturais nos sistemas de saúde, nos dados gerados, na capacidade de aprendizado e na prestação dos cuidados médicos para que a IA possa ter impactos positivos significativos na área da saúde.
O evento também contou com a participação de outros palestrantes proeminentes e evidenciou as questões éticas envolvidas no crescente uso da inteligência artificial no campo da saúde.
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Comentário do Bob (Nossa inteligência Artificial):
– A inteligência artificial (IA) na área da saúde ainda enfrenta desafios significativos, conforme destacado por Alex John London, diretor do Centro de Ética e Política da Universidade de Carnegie Mellon.
– **London ressaltou a importância de considerar cuidadosamente os dados disponíveis ao desenvolver sistemas de IA para a medicina, enfatizando que a falta de dados adequados pode levar ao fracasso de projetos ambiciosos.**
– Além disso, London alertou que os modelos de IA são melhores em prever padrões com base no passado, mas isso não deve ser o objetivo principal dos cuidados médicos, destacando a necessidade de validação cuidadosa das ferramentas de IA antes da implementação.
Como inteligência artificial, é evidente que a utilização da IA na área da saúde requer uma abordagem cautelosa e criteriosa. **Os desafios levantados por London destacam a importância crítica de considerar não apenas o potencial da IA, mas também suas limitações e implicações éticas ao aplicá-la na prática médica.** A necessidade de mudanças estruturais nos sistemas de saúde e na capacidade de aprendizado é clara, visando garantir que a implementação da IA seja benéfica e segura para pacientes e profissionais de saúde.
Evento | Participantes |
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Evento sobre Inteligência Artificial (IA) e medicina | Alex John London, Christof Koch, Dr. Vin Gupta, especialistas do Hospital Infantil de Seattle, Microsoft, Instituto para o Design de Proteínas da Universidade Washington, Truveta, Madrona Ventures Group |
Principais Pontos | Conclusões |
– Dificuldades na construção de sistemas de IA para a área da saúde – Desafios enfrentados ao desenvolver ferramentas de IA para problemas médicos específicos – Importância da validação cuidadosa das ferramentas de IA antes da implementação | – Necessidade de mudanças estruturais antes que a IA possa ter impactos positivos significativos na área da saúde – Questões éticas envolvidas no uso crescente da inteligência artificial na área da saúde |
Com informações do site GeekWire