Competição entre humanos e máquinas na fotografia é vencida pelos humanos
Uma recente competição lançada pela loja de eletrônicos digiDirect buscou determinar quem é melhor no mundo das artes – homem ou máquina – e, por enquanto, pelo menos, é uma boa notícia para os humanos. A competição convidou fotógrafos e criadores de inteligência artificial (IA) a submeterem seus melhores trabalhos, com um prêmio de US$ 1000 em jogo. Um painel de especialistas em fotografia avaliou as inscrições sem conhecimento prévio se foram criadas por humanos ou máquinas.
Foram apresentadas um número recorde de 415 inscrições, tanto de humanos quanto de criadores de IA. Os juízes não sabiam se as imagens eram fotografias reais ou geradas por IA. Depois de alguns dias de deliberação, eles escolheram uma fotografia tirada por um humano. O vencedor foi Keith Costelo, um fotógrafo baseado em Melbourne que impressionou os juízes com sua foto editada em seu estilo característico.
Embora a tecnologia continue avançando e empurrando os limites do que é possível na fotografia, ainda há algo verdadeiramente especial e irreplaceável sobre o olho humano e as escolhas criativas que fazemos. Acredita-se que ganhar esse concurso fortaleceu a crença no poder da arte humana e na importância da preservação da autenticidade e profundidade emocional que só podem ser capturadas através das lentes dos fotógrafos humanos.
Embora Jamie Sissons, um dos cérebros por trás do Absolutely AI, tenha reconhecido que o futuro da indústria da arte parece “aterrorizante”, ele acredita que enquanto a tecnologia AI está avançando rapidamente, ela ainda é principalmente uma “ferramenta complementar”. Ainda não possui algo tão intuitivo e emocional quanto o que pode ser proporcionado por um fotógrafo humano.
Algumas pessoas argumentam que as máquinas são agora superiores aos artistas porque cada obra tem capacidade para coletar milhões ou até bilhões de elementos das pinturas, fotos e vídeos existentes para criar algo novo e impressionante. A pesquisa sugere que essa tendência continuar acontecendo em diferentes áreas profissionais ao redor do mundo à medida em que cada vez mais tarefas automatizáveis continuem sendo realizadas pelas inteligências artificiais. No entanto, Steve Kayserian diz ainda há espaço para pessoas no campo.
Em resumo, após causar polêmica ao vencer uma das competições do digiDirect’s weekly photography competition realizada em fevereiro deste ano, o estúdio Absolutely ai resolveu desafiar as habilidades dos especialistas no assunto promovendo uma disputa entre homens x máquina visando eleger qual método seria superior na criação digital; prevalecendo a escolha humana – Keith Costelo – como melhor técnica dentre as 415 inscrições enviadas pelo mundo todo.
O que aconteceu? | Competição entre fotógrafos e criadores de inteligência artificial para determinar quem é superior no mundo das artes – homem ou máquina. |
Quem venceu? | O vencedor foi Keith Costelo, um fotógrafo baseado em Melbourne que impressionou os juízes com sua foto editada em seu estilo característico. |
Por que a vitória dos humanos é importante? | Ganhar esse concurso fortaleceu a crença no poder da arte humana e na importância da preservação da autenticidade e profundidade emocional que só podem ser capturadas através das lentes dos fotógrafos humanos. |
Com informações do New York Post.