Equipe de pesquisadores cria antibiótico com uso de inteligência artificial
Uma equipe de pesquisadores do Canadá e Estados Unidos utilizou a técnica de deep learning para criar um antibiótico capaz de atacar uma bactéria resistente, chamada acinetobacter baumannii, que pode causar pneumonia e infectar feridas.
De acordo com um artigo publicado na Nature Chemical Biology e citado pela BBC, os cientistas treinaram um algoritmo para projetar o efeito de compostos que ainda não haviam sido testados contra a bactéria. O programa conseguiu reduzir uma lista de 6.680 compostos para apenas 240 em uma hora e meia, dentre os quais nove foram considerados eficientes e um extremamente potente, chamado abaucin.
Apesar da necessidade de testes adicionais antes da disponibilidade do medicamento para uso humano, essa descoberta é valiosa no combate aos superbugs, como a acinetobacter baumannii. Ser capaz de cull out alternatives rapidamente aumenta o foco das análises dos pesquisadores em candidatos mais promissores ao invés dos menos propensos.
Inteligência artificial em outras áreas
A inteligência artificial tem sido usada em diversas áreas para otimizar processos e aumentar a eficiência. No entanto, a criação deste antibiótico é um grande avanço na área da saúde e pode ajudar no combate às bactérias resistentes aos antibióticos tradicionais.
Para quem se interessa por machine learning, cursos mais longos estão disponíveis online através do Google ou outras plataformas similares. Será que mais áreas serão transformadas pela inteligência artificial?
Notícia | Equipe de pesquisadores usa deep learning para criar antibiótico capaz de atacar bactéria resistente |
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Bactéria | Acinetobacter baumannii |
Descoberta | Algoritmo reduziu lista de 6.680 compostos para 240 em 1h30 e encontrou 9 eficientes e 1 extremamente potente, chamado abaucin |
Importância | Combate aos superbugs e agilidade em processos manuais demorados |
Com informações do site Hackaday.