O juiz federal do Texas exige que advogados certifiquem o não uso de tecnologia de inteligência artificial (IA) sem verificação humana. A medida tem o objetivo de alertar sobre os riscos de ferramentas de IA criarem casos falsos e afirma que pode aplicar sanções se os advogados dependerem de informações geradas por IA sem verificação. A intenção é impedir que a confiança excessiva em bases de dados geradas por IA influencie decisões judiciais importantes. O juiz explicou que a medida surgiu durante uma conferência sobre inteligência artificial. A ordem emitida estabelece que todos os advogados devem atestar que nenhuma parte do pedido foi elaborado por IA generativa ou que qualquer linguagem gerada por AI foi verificada quanto à precisão utilizando impressos jornalísticos ou bancos de dados jurídicos tradicionais, por um ser humano. A adição dessa medida serve para alertar tanto advogados quanto o público em geral sobre o uso da IA, ressaltando a importância de se verificar informações produzidas por softwares e bancos de dados comuns antes de confiar plenamente nos resultados gerados pela IA. A iniciativa do juiz Starr pode servir como exemplo para outros magistrados em todo o mundo sobre como lidar com a implementação cada vez mais frequente da inteligência artificial em processos judiciais.
Juiz requisita que advogados certifiquem não uso de IA em petições | |
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Quem | Juiz federal do Texas, Brantley Starr |
O quê | Requisição para advogados certificarem não uso de IA em petições sem verificação humana |
Por quê | Impedir confiança excessiva em bases de dados geradas por IA influencie decisões judiciais importantes |
Como | Advogados devem atestar que nenhum pedido foi elaborado por IA generativa ou que qualquer linguagem gerada por AI foi verificada quanto à precisão por um ser humano |
Consequências | Aplicação de sanções se advogados dependerem de informações geradas por IA sem verificação humana |
Com informações do site Fox Business.