Aumento da Inteligência Artificial pode ser perigoso se não for questionado
A Inteligência Artificial (IA) está em constante evolução, mas será que estamos prontos para lidar com todas as suas implicações? É o que questionam os especialistas em um debate acalorado sobre o tema. Evgeny Morozov, em sua carta aberta, alerta para os possíveis perigos da IA se não for examinada cuidadosamente antes de ser utilizada.
Embora a IA ainda esteja muito longe de atingir a inteligência humana, o ChatGPT, segundo chatbot de IA a passar no teste de Turing, é um marco significativo. No entanto, é importante lembrar que as habilidades do chatbot se baseiam em um modelo probabilístico e conjuntos de dados fornecidos pelos humanos. Isso significa que a saída do modelo pode ser guiada pelos seus criadores humanos para atender aos seus desejos, criando uma realidade convincente onde não deveria existir.
O desenvolvimento e a implantação da IA muitas vezes ocorrem em uma velocidade muito maior do que nossa capacidade de entender todos os seus efeitos, levando a consequências indesejáveis e não intencionais. Assim, é necessário examinar essas consequências antes de mergulharmos nelas de olhos fechados.
Opinião dos especialistas
Alan Lewis da SigmaTech Analysis apoia a posição de Evgeny e ressalta que precisamos explorar as consequências antes de nos lançarmos em sua utilização. Edward Hibbert observa que muitos céticos da IA seguem um padrão, primeiro argumentam que algo é impossível, depois que não é muito impressionante ou útil e, em seguida, que outra coisa é impossível. No entanto, a IA está superando essas expectativas. Michael Clark adverte sobre os perigos da IA ao afirmar que ela não possui moralidade, ética ou consciência e nem instinto ou senso comum.
No geral, o debate revela preocupações válidas sobre o desenvolvimento da IA e seus impactos na sociedade. É necessário considerar os impactos antes de abraçarmos totalmente essa tecnologia poderosa para garantir um futuro mais seguro e justo para todos.
Notícia | O ChatGPT é o segundo chatbot de IA a passar no teste de Turing, medindo a habilidade de imitar uma conversa humana. |
---|---|
Ponto Central | As habilidades do chatbot são baseadas em um modelo de previsão probabilístico e vastos conjuntos de dados de treinamento fornecidos pelos humanos, o que pode levar a consequências indesejáveis e não intencionais. |
Posições | Alan Lewis apoia a posição de examinar as consequências antes de utilizar a IA, enquanto Edwerd Hibbert observa que a IA está superando expectativas. Michael Clark adverte sobre os perigos da IA, que não possui moralidade, ética ou consciência. |
Conclusão | O debate revela preocupações válidas sobre o desenvolvimento da IA e seus impactos na sociedade, sendo necessário considerar os impactos antes de abraçar totalmente essa tecnologia poderosa. |
Com informações do site The Guardian.