Militares devem integrar melhor a inteligência artificial na tomada de decisões, afirma tenente-general
A integração da inteligência artificial na tomada de decisões baseadas em dados deve ser melhorada pelos militares. Essa é a opinião da tenente-general Maria Barrett, que discutiu o assunto durante a conferência TechNet Cyber 2023 da AFCEA, em Baltimore. De acordo com ela, o trabalho atualmente é “tremendamente complexo”, e a utilização de AI e machine learning seria “absolutamente essencial” para enfrentar os desafios futuros.
A Inteligência Artificial tem sido um tema amplamente discutido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e foi criado um escritório específico para supervisionar esse processo. Em Janeiro deste ano, foram anunciadas atualizações nas diretrizes do sistema de armas autônomos, incluindo avanços na utilização de AI.
A IA tem se mostrado uma tecnologia disruptiva no campo militar, e o diretor da Defense Information Systems Agency, Lt. Gen. Robert Skinner, discutiu como ela pode ser aplicada na segurança cibernética e na capacidade guerreira das instituições militares durante a conferência.
No entanto, ele reconheceu que ainda há muito a evoluir em relação à tecnologia. Por isso, solicita ajuda da indústria para entender melhor como aplicá-la para além dos adversários, bem como entendê-la como potencial aliada à segurança cibernética e na coleta de informações.
O major-general Joseph Matos concorda que a inteligência artificial ainda precisa ser melhor compreendida pelo exército em relação à defesa da nuvem e às formas mais benéficas de incorporá-la. Ele destaca que a indústria pode ajudar muito no processo, fornecendo conhecimentos necessários à aplicação da IA nas mais diversas áreas, como segurança cibernética, guerras e coleta de informações.
É importante ressaltar que o uso da IA por si só não garante a vitória militar em um conflito, e um nível adequado de segurança é necessário para garantir a proteção dos dados sensíveis produzidos pelas instituições militares.
Notícia | O uso de tecnologias disruptivas, como a inteligência artificial, deve ser melhor integrado e otimizado pelos militares na tomada de decisões baseadas em dados. |
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Fonte | TechNet Cyber 2023 da AFCEA, em Baltimore. |
Importância | Essencial para enfrentar os desafios futuros e aplicável na segurança cibernética e na capacidade guerreira das instituições militares. |
Atualização | Diretrizes do sistema de armas autônomos incluindo avanços na utilização de AI foram anunciadas em Janeiro deste ano. |
Desafios | Ainda falta muita evolução acerca dessa tecnologia e é necessário um nível adequado de segurança para garantir a proteção dos dados sensíveis produzidos pelas instituições militares. |
Com informações do site Breaking Defense.