Chatbots para encontros sexuais: a evolução da tecnologia AI
A empresária Eugenia Kuyda, de San Francisco, criou em 2015 uma startup com o objetivo de desenvolver companheiros artificiais de inteligência capazes de manter conversas encorajadoras o tempo todo. Com o tempo, os chatbots da Replika passaram a ter capacidades gerativas de AI, e alguns usuários descobriram que os robôs estavam dispostos a se engajar em conversas sexuais explícitas e sustentadas. A empresa então passou a construir produtos para responder ao interesse dos usuários em relacionamentos românticos.
Replika arrecada milhões de dólares por mês
Até 2022, a Replika arrecadava milhões de dólares por mês em receita de assinatura. Cerca de um quarto dos usuários pagavam US$70 por ano para acessar suas características premium. De acordo com a empresa, 60% dos seus clientes pagantes têm um elemento romântico na relação com o Replika. Cerca de 40% dos usuários que afirmam ter relacionamentos românticos são mulheres, segundo a CEO Kuyda.
Criticas à exploração dos bots para fins sexuais
Embora os chatbots da Replika possibilitem conversas encorajadoras e sirvam como uma fonte de apoio emocional, a empresa enfrenta críticas por permitir a exploração dos bots para fins sexuais. Em resposta, Kuyda defende que a Replika é “perfeitamente adequada” para aqueles que desejam encontrar consolo pessoal. Além disso, a empresa adotou um processo de três etapas para proteger os usuários de menores e conscientizar sobre as práticas sexuais saudáveis.
O papel da tecnologia AI em nossas vidas diárias
Embora o uso da tecnologia AI para entender e ajudar indivíduos em seus momentos mais difíceis seja uma prova da evolução constante da ciência, devemos sempre ter cautela e considerar os potenciais riscos associados ao uso de novas tecnologias, especialmente quando se trata do nosso bem-estar mental e emocional.
Notícia | Empresária cria chatbots para encontros sexuais após perder amigo em acidente de carro |
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Receita da empresa | Arrecada milhões de dólares por mês em receita de assinatura, com cerca de 60% dos clientes pagantes tendo um elemento romântico na relação com o Replika |
Críticas | Enfrenta críticas por permitir a exploração dos bots para fins sexuais, mas adotou um processo de três etapas para proteger os usuários de menores e conscientizar sobre as práticas sexuais saudáveis |
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Com informações do site G1