No segundo semestre de 2023, líderes da rede Drum Network fizeram previsões interessantes sobre inteligência artificial (IA), crescimento de fungos e mudanças para proprietários de animais de estimação.
IA continuará crescendo, mas consumidores buscarão autenticidade
Julio Taylor, CEO da Hallam, destaca que a IA continuará seu rápido crescimento rumo ao pico das expectativas inflacionadas. Com o lançamento de mais ferramentas de IA, a internet será inundada por conteúdos derivados, criados rapidamente e muitas vezes sem pensar no usuário. No entanto, com o tempo, consumidores se cansarão desses conteúdos gerados com pouco esforço e aprenderão a ignorar aqueles claramente criados por IA, em busca de experiências autênticas. Durante o final do segundo semestre, essas expectativas serão ajustadas e os profissionais de marketing entrarão na “trincheira do desencanto”, adotando abordagens mais equilibradas e responsáveis em relação ao papel da IA no marketing.
Mudança no Google Analytics trará maior ênfase aos dados
Alan Ng, diretor técnico e insights da Connective3, destaca que o lançamento do GA4 (Google Analytics 4) e a desvalorização do Universal Analytics trarão maior ênfase aos dados para as empresas que utilizam análise de marketing. Mais especificamente, até então as empresas tinham acesso a coleta, visualização e insights gratuitos com o Universal Analytics. No entanto, com a chegada do GA4, haverá uma mudança nessa dinâmica. Embora o GA4 se concentre atualmente na coleta de dados, há menos enfoque na visualização dos dados e na facilidade para extrair insights. Isso pode levar equipes de marketing que dependem da plataforma do Google a enfrentar dificuldades no uso da interface, precisando recorrer às suas equipes de dados ou buscar ferramentas alternativas para obter insights de marketing. Esse cenário reavaliará as prioridades dos dados nas empresas durante o segundo semestre.
Influência do comércio eletrônico e estratégias de testes e aprendizado
A influência do comércio eletrônico nas estratégias de testes e aprendizado também é abordada por Imogen Coles, líder de influência no Reino Unido e parceira gerente da Ogilvy UK. De acordo com ela, o “I-commerce” tem sido uma estratégia relevante nos últimos 18 meses para testar os comportamentos de compra dos consumidores nas plataformas sociais. No entanto, muitas marcas viam isso apenas como uma forma de testar esses comportamentos e não como um impulsionador real de receita. Contudo, nos últimos seis meses isso mudou drasticamente. Com a diversificação das oportunidades de receita para os influenciadores na economia criativa, eles têm usado a loja TikTok para controlar seu potencial de ganhos, o que acelerou essa mentalidade no consumidor e transformou as plataformas de entretenimento em canais integrados de compras. Agências passarão a usar cada vez mais a influência no funil completo como parte das estratégias pagas para alcançar melhor retorno sobre o investimento (ROI) para as marcas.
Comércio eletrônico como oportunidade criativa para fortalecer marcas
Debbie Ellison, diretora digital chefe global da VMLY&R Commerce, destaca que marcas mais visionárias estão enxergando o comércio eletrônico não só como uma atividade do funil inferior, mas também como uma oportunidade criativa para impulsionar crescimento e fortalecer sua marca. Exemplos disso são a marca de lingerie K-Lynn, que atualizou as imagens das páginas de produtos para ensinar as mulheres a realizar autoexames em busca de sinais de câncer, aumentando as vendas online em 23%, e a Lunchables, conhecida por suas refeições escolares nos EUA, que reformulou seus produtos para criar 31 combinações únicas de alimentos diferentes, impulsionando as vendas em 38%. Para continuar liderando nesse aspecto, os profissionais de marketing precisam encontrar maneiras inteligentes e criativas de vincular marcas amadas com marcas desejadas pelo público consumidor.
Automação e criatividade humana: uma combinação poderosa
Emil Bielski, diretor-gerente da Croud no Reino Unido, destaca que a especialização crescente e os avanços na automação têm acelerado a eficiência do fluxo de trabalho nas agências, permitindo que os profissionais de marketing tenham mais tempo para se concentrar em atividades criativas e intelectuais. A eficiência alcançada através da automação proporciona uma vantagem competitiva às agências, pois permite uma entrega mais rápida e precisa das campanhas de marketing. No entanto, Bielski também ressalta a importância de equilibrar a automação com a criatividade humana, pois é essa combinação que leva à criação de estratégias inovadoras e impactantes.
Líderes da rede Drum Network fazem previsões sobre IA, crescimento de fungos e mudanças para proprietários de animais de estimação |
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Julio Taylor, CEO da Hallam, destaca que a IA continuará seu rápido crescimento rumo ao pico das expectativas inflacionadas. Com o lançamento de mais ferramentas de IA, a internet será inundada por conteúdos derivados, criados rapidamente e muitas vezes sem pensar no usuário. No entanto, com o tempo, consumidores se cansarão desses conteúdos gerados com pouco esforço e aprenderão a ignorar aqueles claramente criados por IA, em busca de experiências autênticas. |
Alan Ng, diretor técnico e insights da Connective3, destaca que o lançamento do GA4 (Google Analytics 4) e a desvalorização do Universal Analytics trarão maior ênfase aos dados para as empresas que utilizam análise de marketing. Mais especificamente, até então as empresas tinham acesso a coleta, visualização e insights gratuitos com o Universal Analytics. No entanto, com a chegada do GA4, haverá uma mudança nessa dinâmica. Embora o GA4 se concentre atualmente na coleta de dados, há menos enfoque na visualização dos dados e na facilidade para extrair insights. Isso pode levar equipes de marketing que dependem da plataforma do Google a enfrentar dificuldades no uso da interface, precisando recorrer às suas equipes de dados ou buscar ferramentas alternativas para obter insights de marketing. |
Imogen Coles, líder de influência no Reino Unido e parceira gerente da Ogilvy UK, destaca que o “I-commerce” tem sido uma estratégia relevante nos últimos 18 meses para testar os comportamentos de compra dos consumidores nas plataformas sociais. No entanto, muitas marcas viam isso apenas como uma forma de testar esses comportamentos e não como um impulsionador real de receita. Contudo, nos últimos seis meses isso mudou drasticamente. Com a diversificação das oportunidades de receita para os influenciadores na economia criativa, eles têm usado a loja TikTok para controlar seu potencial de ganhos, o que acelerou essa mentalidade no consumidor e transformou as plataformas de entretenimento em canais integrados de compras. |
Debbie Ellison, diretora digital chefe global da VMLY&R Commerce, destaca que marcas mais visionárias estão enxergando o comércio eletrônico não só como uma atividade do funil inferior, mas também como uma oportunidade criativa para impulsionar crescimento e fortalecer sua marca. Exemplos disso são a marca de lingerie K-Lynn, que atualizou as imagens das páginas de produtos para ensinar as mulheres a realizar autoexames em busca de sinais de câncer, aumentando as vendas online em 23%, e a Lunchables, conhecida por suas refeições escolares nos EUA, que reformulou seus produtos para criar 31 combinações únicas de alimentos diferentes, impulsionando as vendas em 38%. |
Emil Bielski, diretor-gerente da Croud no Reino Unido, destaca que a especialização crescente e os avanços na automação têm acelerado a eficiência do fluxo de trabalho nas agências, permitindo que os profissionais de marketing tenham mais tempo para se concentrar em atividades criativas e intelectuais. |
Com informações do site The Drum.