Universidade de Harvard introduzirá chatbots de IA em classe de programação
A Universidade de Harvard, uma das instituições mais respeitadas dos Estados Unidos, surpreenderá os estudantes neste outono ao introduzir chatbots de inteligência artificial em sua famosa classe de programação. Essa iniciativa representa uma evolução no ensino tradicional, segundo o professor responsável pelo curso, David Malan. Ao adentrar o território inexplorado da inteligência artificial, Harvard se aventura em um campo que tem crescido exponencialmente e mudado o rumo da tecnologia nos últimos meses.
Embora pareça uma ideia inovadora e empolgante, Martin Rand, cofundador e CEO da PactumAI, alertou para os perigos dessa abordagem. Ele ressalta que esses chatbots são modelos estatísticos que fornecerão respostas mais prováveis baseadas em alta probabilidade, mas essa alta probabilidade pode também significar mediocridade. Portanto, é necessário que os professores estejam presentes para oferecer excepcionalismo. Rand elogiou a decisão da Universidade de Harvard de implementar essa tecnologia somente em cursos introdutórios.
Apesar das possíveis desvantagens apontadas por Rand, o desenvolvimento desses chatbots traz benefícios e pode estimular o crescimento, além de encorajar a inovação e aprimorar a educação. De acordo com o jornal da universidade, The Harvard Crimson, o professor Malan afirmou que esse curso introdutório de programação sempre buscou introduzir novos softwares em seu currículo e o bot CS50 [Computer Science 50] é apenas mais uma forma de fazer isso.
O próprio Malan revelou que espera que, por meio da inteligência artificial, seja possível obter uma proporção de um professor para cada aluno, oferecendo-lhes ferramentas baseadas em software que possam auxiliar o aprendizado individual de cada estudante 24 horas por dia, 7 dias por semana. Segundo ele, esses chatbots ajudarão os alunos a identificar erros em seus códigos, responder perguntas, fornecer feedback e auxiliar no processo de programação.
No entanto, é importante ressaltar que as respostas dadas pelos chatbots serão revisadas por membros da equipe docente. O objetivo desses assistentes virtuais é guiar os estudantes durante o processo de aprendizagem, ao invés de simplesmente oferecer respostas prontas.
Embora avanços na inteligência artificial na área educacional possam suscitar preocupações sobre a dependência exagerada dos alunos em relação à tecnologia para obter respostas, já existem relatos de estudantes que utilizam o ChatGPT para concluir tarefas escolares nos últimos meses.
Assim, o uso desses chatbots em sala de aula pode ser considerado um passo inovador para a Universidade de Harvard e poderá transformar positivamente a experiência de aprendizagem dos alunos no curso introdutório de programação CS50.
Universidade de Harvard introduz chatbots de IA em classe de programação |
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No outono deste ano, Harvard implementará chatbots de IA em sua famosa classe de programação. |
A iniciativa representa uma evolução no ensino tradicional e é elogiada pelo professor responsável pelo curso. |
Martin Rand, CEO da PactumAI, alertou para os perigos dessa abordagem, ressaltando a importância dos professores estarem presentes. |
O desenvolvimento desses chatbots traz benefícios, estimula o crescimento e aprimora a educação. |
Os chatbots ajudarão os alunos a identificar erros, responder perguntas e auxiliar no processo de programação. |
As respostas dadas pelos chatbots serão revisadas pela equipe docente. |
O uso desses chatbots pode transformar positivamente a experiência de aprendizagem dos alunos. |
Com informações do site Fox News.