Universidades do país adaptam ensino para incorporar o uso ético da inteligência artificial
As principais universidades do país irão adaptar seu ensino e aprendizado para incorporar o uso ético da inteligência artificial. Um conjunto de princípios que ajudará as universidades a aproveitar a IA foi publicado pelo grupo Russell, que inclui instituições como Oxford, Cambridge, Bristol e Durham. Apoiado pelos reitores das 24 universidades do grupo Russell, o comunicado diz esperar apoiar o uso ético e responsável de ferramentas como ChatGPT, ao mesmo tempo que se esforça para manter a integridade acadêmica.
ChatGPT é um aplicativo generativo baseado em texto que pode responder perguntas, lidar com cenários e compor ensaios. Mas há receios de que alguns estudantes possam usá-lo para concluir tarefas. No entanto, o comunicado das universidades afirma que o uso de IA generativa no ensino e avaliações tem o potencial de aprimorar a experiência de aprendizado dos alunos, melhorar as habilidades de raciocínio crítico e prepará-los para aplicações do mundo real das tecnologias generativas de IA.
O comunicado também enfatiza que todos os funcionários responsáveis pelo apoio à aprendizagem dos alunos devem ser capacitados para projetar sessões de ensino, materiais e avaliações que incorporem o uso criativo das ferramentas generativas de IA quando apropriado. A secretária de Educação, Gillian Keegan, solicitou evidências no mês passado sobre como a IA generativa poderia ser usada em ambientes educacionais após algumas bancas examinadoras do país sugerirem que as escolas deveriam ser capazes de fazer com que os alunos concluam os trabalhos em sala de aula sob supervisão direta para evitar trapaças relacionadas à IA.
Para garantir a integridade acadêmica e o uso ético da IA generativa, o grupo Russell destaca a importância de cultivar um ambiente onde os estudantes possam fazer perguntas sobre casos específicos de uso e discutir os desafios associados de forma aberta e sem medo de penalidades. O professor Andrew Brass, chefe da Escola de Ciências da Saúde da Universidade de Manchester, afirma que é necessário preparar melhor os alunos para essa tecnologia, trabalhando em estreita colaboração com eles para criar orientações conjuntas.
Além disso, o processo de avaliação também precisará evoluir para avaliar habilidades de resolução de problemas e raciocínio crítico, em vez de focar apenas na memorização de conhecimento. O CEO do grupo Russell, Dr. Tim Bradshaw, ressalta que as conquistas da IA estão mudando a forma como trabalhamos e é crucial que os estudantes adquiram as novas habilidades necessárias para construir uma carreira satisfatória.
Em suma, as principais universidades do país estão se adaptando ao uso da inteligência artificial generativa no ensino, buscando garantir o uso ético e responsável dessa tecnologia. Elas reconhecem as vantagens dessas ferramentas para melhorar a experiência do aluno, desenvolver habilidades críticas e prepará-los para o mundo real. No entanto, elas também estão cientes dos desafios e estão comprometidas em criar um ambiente propício ao diálogo aberto sobre o uso da IA generativa. Essa mudança também afetará o processo de avaliação, que deverá evoluir para medir habilidades mais relevantes para o mercado de trabalho atual.
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As principais universidades do país irão adaptar seu ensino e aprendizado para incorporar o uso ético da inteligência artificial. |
Um conjunto de princípios que ajudará as universidades a aproveitar a IA foi publicado pelo grupo Russell, que inclui instituições como Oxford, Cambridge, Bristol e Durham. |
O comunicado das universidades afirma que o uso de IA generativa no ensino e avaliações tem o potencial de aprimorar a experiência de aprendizado dos alunos e prepará-los para aplicações do mundo real das tecnologias generativas de IA. |
Todas as universidades do grupo Russell estão comprometidas em criar um ambiente propício ao diálogo aberto sobre o uso da IA generativa. |
O processo de avaliação também precisará evoluir para avaliar habilidades de resolução de problemas e raciocínio crítico. |
As universidades estão cientes dos desafios e estão comprometidas em preparar melhor os alunos para essa tecnologia. |
Com informações do site Sky News.