A Valve rejeita jogos com conteúdo gerado por IA por preocupações com direitos autorais
A Valve começou a rejeitar jogos com conteúdo gerado por IA. A empresa afirma que os desenvolvedores precisam demonstrar que possuem as autorizações de direitos autorais necessárias para usar o material. Essa medida foi tomada devido a preocupações sobre o uso de material protegido por direitos autorais nos modelos de IA usados para treinar esses serviços, o que pode expor os usuários a reclamações de direitos autorais.
Essa incerteza levou a Valve a adotar uma postura conservadora, resultando na rejeição ativa de jogos com conteúdo gerado por IA nos últimos dias, conforme divulgado pelo Kotaku. Os desenvolvedores que questionaram o motivo da rejeição foram informados pela Valve que eles não têm todos os direitos necessários para distribuir seus jogos na plataforma ou para utilizar tecnologia de IA. Essa ação pegou os desenvolvedores desprevenidos e gera questões sobre o uso da IA na criação de jogos.
Em resposta à polêmica, a Valve divulgou um comunicado à IGN, afirmando que estão continuamente aprendendo sobre a IA e como ela pode ser usada no desenvolvimento de jogos. Eles reconhecem que a introdução da IA dificulta demonstrar que o desenvolvedor possui direitos suficientes para usar a IA na criação de ativos, como imagens, texto e música. No entanto, ressaltam que é responsabilidade do desenvolvedor garantir que eles tenham os direitos adequados para distribuir seu jogo.
Não está claro qual será o impacto dessa decisão da Valve em relação aos títulos existentes na loja Steam que dependem de conteúdo gerado por IA, como o popular Flight Simulator da Microsoft. Este jogo usa o Blackshark.ai, que alega ter ajudado a construir mais de 1,5 bilhão de prédios em 3D fotorrealistas para o jogo. Embora nem todos esses ativos necessariamente infrinjam direitos autorais, é possível que alguns deles o façam, colocando o jogo em conflito com a postura atual da Valve em relação ao uso de IA generativa.
Outro jogo importante que utiliza IA generativa é o High on Life, que utiliza o Midjourney. Além disso, empresas de jogos como Unity, Epic Games, Roblox e Ubisoft também incorporaram ferramentas de IA generativa em seus kits de desenvolvimento mais recentes. Isso ocorre porque o uso de IA generativa no desenvolvimento de jogos pode facilitar e agilizar o processo criativo, reduzindo custos com a contratação de programadores para criar conteúdo manualmente. Os desenvolvedores também estão usando a IA generativa para criar narrativas, diálogos e em várias outras formas para tornar as tarefas mais fáceis.
Será interessante ver se a abordagem da Valve em relação ao controle do conteúdo gerado por IA se espalhará para outras editoras de jogos. Já existem processos judiciais relacionados ao uso da tecnologia gerativa AI e isso pode facilmente se estender aos conteúdos dos jogos.
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Notícia | Resumo |
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A Valve começou a rejeitar jogos com conteúdo gerado por IA. | Valve rejeita jogos com IA. |
Desenvolvedores precisam demonstrar autorizações de direitos autorais. | Valve exige direitos autorais para jogos com IA. |
Valve adota postura conservadora e rejeita jogos com IA. | Valve rejeita jogos com IA por precaução. |
Valve afirma que é responsabilidade do desenvolvedor garantir os direitos adequados. | Responsabilidade dos desenvolvedores em relação aos direitos autorais. |
Impacto da decisão da Valve em jogos existentes é incerto. | Impacto incerto em jogos existentes. |
Outras empresas também utilizam IA generativa. | Empresas de jogos adotam IA generativa. |
Abordagem da Valve pode se espalhar para outras editoras de jogos. | Abordagem da Valve pode influenciar outras editoras. |
Com informações do site Notebookcheck.net.