Sindicato dos Escritores da América entra em conflito com a inteligência artificial
O Sindicato dos Escritores da América está em negociações contratuais com a Aliança de Produtores de TV e Cinema e destacou a importância de regulamentar o uso de material produzido por meio de inteligência artificial (IA) ou tecnologias similares. A entidade defende que a IA não deve ser utilizada como fonte material para criar ou reescrever trabalhos cobertos por acordos coletivos, nem para determinar créditos de escrita.
Apesar disso, o sindicato reconhece que a tecnologia já é uma realidade no setor audiovisual e que é preciso proteger os interesses dos roteiristas. A utilização da IA na criação de textos tem se tornado cada vez mais relevante no mercado, com serviços como o ChatGPT auxiliando na escrita e revisão de artigos, textos científicos e scripts. Entretanto, a discussão sobre o impacto nos trabalhos dos roteiristas é delicada.
Segundo o Sindicato dos Escritores da América, são necessárias regulamentações para impedir que empresas usem IA sem considerar os acordos coletivos estabelecidos com os roteiristas, incluindo padrões mínimos de remuneração, direitos autorais e créditos pela autoria. A guilda destaca que é preciso proteger os trabalhadores do setor, garantindo que a utilização da inteligência artificial seja feita de forma regulamentada, sem comprometer a qualidade do texto e o reconhecimento dos roteiristas como peça fundamental do processo criativo.
Marc Guggenheim, co-criador de Arrow, destaca a importância de dar passos contratuais agora para proteger os escritores das ameaças futuras da tecnologia. A IA ainda não é capaz de incorporar emoções humanas e experiências subjetivas, o que a torna inviável para a autoria em si. Portanto, a entidade representa que o robot só tem lugar na otimização do processo criativo.
Por fim, o sindicato ressalta que a IA não consegue distinguir entre conteúdo protegido por direitos autorais e conteúdo público, o que exige regulações para o uso dessa tecnologia no meio artístico e científico. Atualmente, não há indicação de que as produtoras estejam pressionando pelo uso avançado da IA na redação de scripts.
Em resumo, o Sindicato dos Escritores da América busca formas para regularizar o uso de IA no setor audiovisual, garantindo a devida remuneração, direitos autorais e créditos pela autoria dos textos. A tecnologia já é uma realidade no mercado editorial e científico, mas é preciso proteger os interesses dos roteiristas sem comprometer a qualidade do processo criativo.
Sindicato dos Escritores da América | Conflito com a inteligência artificial (IA) |
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Objetivo | Regularizar o uso de IA no setor audiovisual |
Preocupação | Impactos nos trabalhos dos roteiristas |
Regulamentações | Impedir o uso de AI sem considerar acordos coletivos |
Uso da IA | Otimização do processo criativo, não autoria em si |
Plágio | IA não distingue conteúdo protegido por direitos autorais |
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Com informações do site Space.com